11 de junho de 2009

Inquéritos no ar

Agora é o tempo de elevar-se e ficar na terra em canto de raiz,
o tempo no que a asa é pena ao vento, caneta em sonho de partir
e poderemos dizer se temos língua e povo
e música idiomática a ser nó,
mas dizes que não,
que neste inquérito, perguntam só por mortes,
meu amor.

2 comentários:

Corpos que Sonham disse...

As preguntas sempre son aperturas ao coñecimento e a vida, mas iste inquérito que nos ameaza, pretende ser unha resposta, efectivamente de morte.

Todo un reto guerrear sutilmente contra os que te ameazan coa liberdade, cando no corazón se leva inscrito himnos como: unha terra, un povo e unha fala, ou "a las barricadas".

Gostei muito do tríptico da coordinadora de equipos de normalización linguística que sitúa aos galegos como máis competentes en língua española e en inglés, que o alumnado das comunidades que só teñen unha só língua no seu sistema educativo. ¿coñécelo?
Argumentos como iste son os que poden salvar a situación.

Beixos

Iolanda Aldrei disse...

Olá, quanto tempo! Minha culpa de perdida em mundos e distâncias. Que bom saber de ti. Obrigada pela visita.
Conheço e hoje guardei em envelopes uns centos, sim... e tristemente parece que voltam os velhos tempos do jeito mais desgarrado.
Hoje alguém me falou de ir embora e do medo e eu parti dele, e lamento... Mas é tempo de ficar e abraçar, de usar a língua para falar e os lábios para nao perder o sorriso.
Braço-abraço para ti.