9 de junho de 2009

Aurora em boca e terra sem

E se perco a luz e os espaços
e nem o tempo é o meu amigo,
e revolta a sombra do vadio até a poesia
longe a mágica presença e o amor mágico,
longe o medo de agir em tempos falsos.
E se perco o verso e as noites e os sonhos,
e se cheira algo a podre e a morto
e a fome da palavra e dos silêncios,
a sede do teu corpo no caderno,
medram no jardim com ervas grandes
sem fruto,
que aurora vai nascer que ainda nos salve?

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