Era um manancial vivo em cada inverno.
Cheirava a liberdade e a lareira
e paria cada primavera
as ânsias da janeira
e os confins do tempo
felino e doce,
enquanto se deixava acarinhar.
É parte da terra hoje no ocaso,
desta terra verde, tenra e húmida,
do colo, da carícia a ronronar,
soterrada com a pena negra
e o sonho longo por sonhar.
Cheirava a liberdade e a lareira
e paria cada primavera
as ânsias da janeira
e os confins do tempo
felino e doce,
enquanto se deixava acarinhar.
É parte da terra hoje no ocaso,
desta terra verde, tenra e húmida,
do colo, da carícia a ronronar,
soterrada com a pena negra
e o sonho longo por sonhar.
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