4 de junho de 2008

Caminhantes



Entre os pés do tempo e a palavra,
procuro ocos de caminho
e voltam os sapatos da velha Joana,
os que param nas ervas e os sorrisos,
os do solstício,
da velha Joana...
sim, a da eira longa,
da que arrancamos hera e saudades.
Os desejos de ti,
o dia novo,
o verso escondido entre a figueira
e o carvalho,
e os passos na cozinha,
nesta cozinha de aldeia,
de São João a Santiago,
novos passos...

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