22 de agosto de 2009

Na auto-estrada de Nós até a Ucronia


Para o Alexandre, meu companheiro de viagem, filho também do vento e a palavra, que conhece as auto-estradas a utopias, ucronias e esperanças. Sempre com olhar verde, tom valentia... Depois de voltar...

Na auto-estrada de Nós até Ucronia
não se movia o vento
e o mundo era apenas uma via
sem passo para os meninos
que não tinham carro novo
para logo regressar
no cair da noite com dom de frutos
ao palácio de terra e tecto zinco,
os reis de anel perdido e novela,
Sempre a vida é bela,
as princesas de nome sem raiz,
janela aberta, vertigem nova,
escorrega a um chão no que morrer.
A terra prometida dos que sofrem,
o jardim de quem jardim não tem.

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