Tornou-se devenir, sempre se torna,
e a espera morreu como não morrem
e voltam as histórias reescritas
no Livro da Vida
e foi o tempo de ti, tempo de tempos,
dor, dor e mesmo medo,
o tempo do pecado consentido...
mas as noites da luz a claroescuro,
mas da luz clara e a verdade plena,
o tempo revolto das revoltas,
o renascer do mito numa imagem,
a palavra livre, a liberada,
o tempo da deusa feita carne,
a imagem nascida e a dor mesma...
a fera, o lobo, a loba plena...
e não doe já e digo amor e não tem nome
e não se oculta nome algum
e nascem nomes...
ocupas, não estás, negas meu tempo,
o dia de sonhar, a noite a pleno,
París, Terra de Lagos, Sul do Verso...
e fica espaço aberto,
já não há cervo...
e volto ao simples corpo do desejo.
Tenho caixa de prata e o retrato de um demo,
sou meiga, sei... conheço meigo...
e a espera morreu como não morrem
e voltam as histórias reescritas
no Livro da Vida
e foi o tempo de ti, tempo de tempos,
dor, dor e mesmo medo,
o tempo do pecado consentido...
mas as noites da luz a claroescuro,
mas da luz clara e a verdade plena,
o tempo revolto das revoltas,
o renascer do mito numa imagem,
a palavra livre, a liberada,
o tempo da deusa feita carne,
a imagem nascida e a dor mesma...
a fera, o lobo, a loba plena...
e não doe já e digo amor e não tem nome
e não se oculta nome algum
e nascem nomes...
ocupas, não estás, negas meu tempo,
o dia de sonhar, a noite a pleno,
París, Terra de Lagos, Sul do Verso...
e fica espaço aberto,
já não há cervo...
e volto ao simples corpo do desejo.
Tenho caixa de prata e o retrato de um demo,
sou meiga, sei... conheço meigo...
4 comentários:
Belísima composición musical con notas que son imaxes conxuros de tempos idos, presentes polo poder do devir que se recría a casa instante en corpos de espíritos encarnados.
Parabéns
Abrazo
Abraço... e música para os meigos
Que foto!... :)
O brilho vem dos teus olhos que a contemplam.
Abraço ilheu
Iolanda
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