20 de outubro de 2008

RE-versos VII

Da luz e da saudade pouco sei,
mas tenho os tectos do tacto a flor de pele
e desenho desejos e há ocos de ti
na memória que nem encho,
e tenho o resplendor dos tempos
na ponta dos olhos da que nasce o mar
a fazer-me rio
aguardo um sonho,
penso luas,
remeto o envelope do silêncio
em verde cor,
saúdo a seta das concordâncias
e o ponto dial nas ondas
revertidas do amor livre,
livre em amor,
no tempo daqueles infinitos
entre os que te achei
em blues...

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